Mistica do Benfica

Chove? Faz frio? Faz calor? Que importa? Nem que o jogo seja no fim do mundo, entre as neves da serra ou no meio das chamas do Inferno. Por terra, por mar, ou pelo ar. Eles aí vão. Os adeptos do Benfica. Atrás da sua equipa... GRANDE, INCOMPARÀVEL EXTRAORDINÁRIA MASSA ASSOCIATIVA! É esta a MÍSTICA do Benfica!

Sport Lisboa e Benfica

domingo, 19 de agosto de 2007

Injustiça ao cair do pano

O Benfica começou com um empate a sua participação na Liga. Petit colocou com inteira justiça a equipa à frente do marcador a um minuto dos 90, mas, inesperadamente, já em período de descontos, o Leixões chegou à igualdade. Um momento de grande disilusão que serviu para demonstrar que até ao apital final é preciso sempre máxima concentração. Tal como tinha acontecido no jogo com o FC Copenhaga, o Benfica teve paciência na procura do golo e viu recompesada a sua persistência no ataque à baliza adversária, mas faltou-lhe depois, nos momentos a seguir ao tento de Petit, serenidade para conservar a posse do esférico. E assim perderam-se dois pontos, num jogo em que a vitória aparentemente estava sob controlo. No primeiro jogo da Liga, o Benfica apresentou-se em 4-4-2, com Nuno Gomes a fazer pela primeira vez dupla no ataque com Cardozo. Além do atacante português, também Nélson regressou à titularidade, ocupando a lateral direita, o que determinou a subida de Luís Filipe para o flanco direito.
Numa primeira fase, a equipa de Fernando Santos atacou preferencialmente pela direita e, a partir dos 15’, Petit e Rui Costa “inclinaram”a tendência de jogo para o flanco esquerdo, explorando a velocidade de Léo e os habituais bons movimentos interiores de Nuno Assis. Benfica melhor pelo corredor centralNo entanto, os cruzamentos vindo das alas, quer da direita quer da esquerda, foram invariavelmente travados pelos defensores do Leixões. Mas, pelo corredor central, o Benfica conseguiu ter outro rendimento muito por culpa da visão de jogo de Rui Costa e das boas acções de profundidade ofensiva desempenhadas por Nuno Gomes e Cardozo. Este último, com uma boa capacidade de reter e servir o esférico, assistiu aos 4’, de cabeça, Nuno Gomes, no centro da grande área, valendo um corte in-extremis de Nuno Diogo para canto, já na pequena área. E aos 18’, com um passe recuado, o atacante paraguaio permitiu a Rui Costa desferir um perigoso remate por cima do travessão à entrada da grande área, em posição frontal. À passagem do 25.º minuto, na melhor jogada colectiva, de flanco a flanco, Rui Costa serviu Nuno Assis que, perto da quina esquerda da grande área, atirou também por cima da barra. O Leixões, que apostou sempre no contra-ataque, apenas por uma vez conseguiu vencer nas alturas um bola aos centrais do Benfica – Roberto rematou de cabeça aos 23’ e Quim com uma magnifica estirada levou o esférico para canto. Grande penalidade por marcarNa segunda parte, as grandes emoções da partida ficaram reservadas para o último quarto-de-hora. O Benfica, com uma melhor condição física que o adversário e pleno de determinação na busca da vitória, lançou um grande pressão a partir dos 75’ que viria a dar frutos. O ataque, refrescado com Bergessio e Coentrão, lançou o primeiro sinal de inconformismo, neste período, à baliza adversária através de um remate de Cardozo, na sequência de um livre directo (o esférico passou por cima do travessão). Um minuto depois, Nuno Assis levou uma cotovelada de Ezequias na grande área, mas Jorge Sousa e o árbitro auxiliar fizeram vista grossa, perdoando assim uma grande penalidade ao adversário. Depois, Rui Costa (grande defesa de Beto/81’) e Bergessio (remate por cima da barra em posição isolada/82’ e remate de cabeça cortado sobre a linha por Nuno Diogo/88’) voltaram a ameaçar (e de que maneira) a baliza leixonense. E a pressão acabaria mesmo por resultar visto que aos 89’, numa jogada estudada, Petit abriu o activo de cabeça, na pequena área, após um desvio ao primeiro poste de Katsouranis. Depois, bem depois, veio o tal balde de água fria que impediu a vitória benfiquista.

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