O Benfica ganhou ao FC Copenhaga por 1-0 (venceu na Luz por 2-1, «bis» de Rui Costa) e está na fase de grupos da Liga dos Campeões, cujo sorteio se realiza esta quinta-feira, no Mónaco. Katsouranis foi o autor do golo da vitória na capital da Dinamarca.
Camacho estreou-se com êxito neste seu regresso ao Benfica. A passagem à fase de grupos dos Campeões é um passo muito importante para o clube da águia, quer no aspecto desportivo quer financeiro. A vantagem (2-1) no primeiro jogo conferia vantagem aos encarnados para o embate desta noite, mas não foi fácil ultrapassar os dinamarqueses do FC Copenhaga...O técnico do Benfica, sem contar com Luisão (lesionado), voltou a apostar em Miguel Vítor para o eixo da defesa e o «miúdo» esteve à altura do que lhe foi exigido. Camacho fez ainda mais duas alterações no «onze», com as entradas de Di María e Luís Filipe para os lugares de Nuno Assis e Fábio Coentrão. No FC Copenhaga, o grande ausente foi o «criativo» Gronkjaer, lesionado.O primeiro quarto de hora foi de grande sufoco para o Benfica, quase sem tempo para respirar, pressionado pelo futebol directo e rápido dos dinamarqueses, que desfrutaram de duas boas ocasiões para inaugurar o marcador (6 e 10 m), valendo na primeira a intervenção de Léo (na linha de golo...) e na segunda a de Cardozo, que foi lá atrás evitar males maiores para a baliza de Quim.Contra a corrente do jogo, o Benfica chegou à vantagem aos 17 minutos. Livre estudado e muito bem marcado por Rui Costa, para a entrada da área, com Nuno Gomes a assistir Katsouranis para o desvio final. Depois de 15 minutos de muito sofrimento, o Benfica revelou-se mais eficaz que os dinamarqueses e conseguiu libertar-se da pressão inicial, tanto mais que ficou em larga vantagem na eliminatória (o FC Copenhaga precisava agora de marcar dois golos para forçar o prolongamento). O golo tranquilizou as hostes encarnadas e em particular os jogadores, que passaram a afoitar-se mais em terrenos adiantados, ao invés do que sucedera anteriormente.Ainda assim, o FC Copenhaga não desistiu e até ao intervalo ainda criou três boas oportunidades de golo, uma delas ao poste (30 m, livre marcado por Jensen), sendo certo que o Benfica também dispôs de uma boa situação para chegar ao 2-0, em cima do intervalo, por Léo. Entretanto, ficou por assinalar uma grande penalidade a favor dos dinamarqueses, aos 25 m, por derrube de Miguel Vítor a Allback.Se na primeira parte o Benfica teve a sorte do jogo, a segunda foi bem diferente para melhor. Camacho rendeu o lesionado Nélson por Nuno Assis e o meio-campo encarnado ganhou maior consistência, não dando espaços aos dinamarqueses. Depois (73 m), o técnico encarnado voltou a refrescar o «miolo» com a entrada do jovem médio defensivo Romeu Ribeiro e, então sim, o Benfica ficou senhor do jogo, numa altura que o adversário já perdera o gás e jogava sem discernimento. Cabia agora aos jogadores encarnados gerir a vantagem e «esconder» a bola, à espera do apito final. Na última fase do jogo, Petit revelou-se enorme a anular as últimas investidas dos dinamarqueses.O Benfica sofreu mas conseguiu o seu objectivo, que era marcar presença na Liga milionária.
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