Mistica do Benfica

Chove? Faz frio? Faz calor? Que importa? Nem que o jogo seja no fim do mundo, entre as neves da serra ou no meio das chamas do Inferno. Por terra, por mar, ou pelo ar. Eles aí vão. Os adeptos do Benfica. Atrás da sua equipa... GRANDE, INCOMPARÀVEL EXTRAORDINÁRIA MASSA ASSOCIATIVA! É esta a MÍSTICA do Benfica!

Sport Lisboa e Benfica

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Benfica está na fase de grupos da Champions


O Benfica ganhou ao FC Copenhaga por 1-0 (venceu na Luz por 2-1, «bis» de Rui Costa) e está na fase de grupos da Liga dos Campeões, cujo sorteio se realiza esta quinta-feira, no Mónaco. Katsouranis foi o autor do golo da vitória na capital da Dinamarca.

Camacho estreou-se com êxito neste seu regresso ao Benfica. A passagem à fase de grupos dos Campeões é um passo muito importante para o clube da águia, quer no aspecto desportivo quer financeiro. A vantagem (2-1) no primeiro jogo conferia vantagem aos encarnados para o embate desta noite, mas não foi fácil ultrapassar os dinamarqueses do FC Copenhaga...O técnico do Benfica, sem contar com Luisão (lesionado), voltou a apostar em Miguel Vítor para o eixo da defesa e o «miúdo» esteve à altura do que lhe foi exigido. Camacho fez ainda mais duas alterações no «onze», com as entradas de Di María e Luís Filipe para os lugares de Nuno Assis e Fábio Coentrão. No FC Copenhaga, o grande ausente foi o «criativo» Gronkjaer, lesionado.O primeiro quarto de hora foi de grande sufoco para o Benfica, quase sem tempo para respirar, pressionado pelo futebol directo e rápido dos dinamarqueses, que desfrutaram de duas boas ocasiões para inaugurar o marcador (6 e 10 m), valendo na primeira a intervenção de Léo (na linha de golo...) e na segunda a de Cardozo, que foi lá atrás evitar males maiores para a baliza de Quim.Contra a corrente do jogo, o Benfica chegou à vantagem aos 17 minutos. Livre estudado e muito bem marcado por Rui Costa, para a entrada da área, com Nuno Gomes a assistir Katsouranis para o desvio final. Depois de 15 minutos de muito sofrimento, o Benfica revelou-se mais eficaz que os dinamarqueses e conseguiu libertar-se da pressão inicial, tanto mais que ficou em larga vantagem na eliminatória (o FC Copenhaga precisava agora de marcar dois golos para forçar o prolongamento). O golo tranquilizou as hostes encarnadas e em particular os jogadores, que passaram a afoitar-se mais em terrenos adiantados, ao invés do que sucedera anteriormente.Ainda assim, o FC Copenhaga não desistiu e até ao intervalo ainda criou três boas oportunidades de golo, uma delas ao poste (30 m, livre marcado por Jensen), sendo certo que o Benfica também dispôs de uma boa situação para chegar ao 2-0, em cima do intervalo, por Léo. Entretanto, ficou por assinalar uma grande penalidade a favor dos dinamarqueses, aos 25 m, por derrube de Miguel Vítor a Allback.Se na primeira parte o Benfica teve a sorte do jogo, a segunda foi bem diferente para melhor. Camacho rendeu o lesionado Nélson por Nuno Assis e o meio-campo encarnado ganhou maior consistência, não dando espaços aos dinamarqueses. Depois (73 m), o técnico encarnado voltou a refrescar o «miolo» com a entrada do jovem médio defensivo Romeu Ribeiro e, então sim, o Benfica ficou senhor do jogo, numa altura que o adversário já perdera o gás e jogava sem discernimento. Cabia agora aos jogadores encarnados gerir a vantagem e «esconder» a bola, à espera do apito final. Na última fase do jogo, Petit revelou-se enorme a anular as últimas investidas dos dinamarqueses.O Benfica sofreu mas conseguiu o seu objectivo, que era marcar presença na Liga milionária.

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