Ao fim da terceira temporada na Luz, Quim é mais uma vez o titular. Sob a orientação de Fernando Santos, o internacional português foi o dono absoluto das redes encarnadas e, como provam os números, não desiludiu.
Com o camisola 12, as águias terminaram o último campeonato sem qualquer derrota em casa, só consentiram 4 empates, e o “keeper” sofreu 7 golos. É com esse estatuto de guardião do forte que o nortenho regressa este fim-de-semana à Luz (Naval), tentando por outro lado estender para além de 3 jogos a inviolabilidade que agora leva entre os postes.
Um dos principais trunfos do Benfica na temporada transacta foi o rendimento alcançado no próprio reduto, desempenho que não atingia desde a passagem de Eriksson pela equipa lisboeta. Na presente época a aposta do Engenheiro manteve-se e Camacho, ciente da importância da estabilidade que um guarda-redes dá ao conjunto, manteve a resolução do seu antecessor.
Beira-Mar
Desde que defende as cores encarnadas Quim regista valores muito positivos, apesar de nem sempre a sua posição no grupo ter sido a de indiscutível.
No ano do título, só depois de ter substituído Moreira após a goleada sofrida no Estádio do Restelo, o guarda-redes acabou por tornar-se numa pedra nuclear no onze de Trapattoni. Curiosamente foi nesse período que as águias registaram a única derrota na liga com Quim na baliza – o adversário foi o Beira-Mar então treinado por Luís Campos.
Depois de mais um ano irregular em que uma arreliadora lesão e a chegada de Moretto o obrigaram a sentar-se no banco, Quim ganhou novo ânimo em 2006/2007 e, pela primeira vez, foi o número um na hierarquia do técnico. E Santos manteve a confiança no atleta até ao final, mesmo quando este falhou.
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
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