Mistica do Benfica

Chove? Faz frio? Faz calor? Que importa? Nem que o jogo seja no fim do mundo, entre as neves da serra ou no meio das chamas do Inferno. Por terra, por mar, ou pelo ar. Eles aí vão. Os adeptos do Benfica. Atrás da sua equipa... GRANDE, INCOMPARÀVEL EXTRAORDINÁRIA MASSA ASSOCIATIVA! É esta a MÍSTICA do Benfica!

Sport Lisboa e Benfica

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Guardião do forte

Ao fim da terceira temporada na Luz, Quim é mais uma vez o titular. Sob a orientação de Fernando Santos, o internacional português foi o dono absoluto das redes encarnadas e, como provam os números, não desiludiu.

Com o camisola 12, as águias terminaram o último campeonato sem qualquer derrota em casa, só consentiram 4 empates, e o “keeper” sofreu 7 golos. É com esse estatuto de guardião do forte que o nortenho regressa este fim-de-semana à Luz (Naval), tentando por outro lado estender para além de 3 jogos a inviolabilidade que agora leva entre os postes.

Um dos principais trunfos do Benfica na temporada transacta foi o rendimento alcançado no próprio reduto, desempenho que não atingia desde a passagem de Eriksson pela equipa lisboeta. Na presente época a aposta do Engenheiro manteve-se e Camacho, ciente da importância da estabilidade que um guarda-redes dá ao conjunto, manteve a resolução do seu antecessor.

Beira-Mar

Desde que defende as cores encarnadas Quim regista valores muito positivos, apesar de nem sempre a sua posição no grupo ter sido a de indiscutível.

No ano do título, só depois de ter substituído Moreira após a goleada sofrida no Estádio do Restelo, o guarda-redes acabou por tornar-se numa pedra nuclear no onze de Trapattoni. Curiosamente foi nesse período que as águias registaram a única derrota na liga com Quim na baliza – o adversário foi o Beira-Mar então treinado por Luís Campos.

Depois de mais um ano irregular em que uma arreliadora lesão e a chegada de Moretto o obrigaram a sentar-se no banco, Quim ganhou novo ânimo em 2006/2007 e, pela primeira vez, foi o número um na hierarquia do técnico. E Santos manteve a confiança no atleta até ao final, mesmo quando este falhou.

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