Mistica do Benfica

Chove? Faz frio? Faz calor? Que importa? Nem que o jogo seja no fim do mundo, entre as neves da serra ou no meio das chamas do Inferno. Por terra, por mar, ou pelo ar. Eles aí vão. Os adeptos do Benfica. Atrás da sua equipa... GRANDE, INCOMPARÀVEL EXTRAORDINÁRIA MASSA ASSOCIATIVA! É esta a MÍSTICA do Benfica!

Sport Lisboa e Benfica

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Benfica goleia Nacional

Na semana em que carimbou passaporte para a Champions, o Benfica foi à Madeira golear o Nacional (3-0) com dois golos de Cardozo e um de Rui Costa. Primeira vitória dos encarnados no campeonato, no dia em que Sporting e FC Porto venceram Belenenses (1-0) e U. Leiria (3-0), respectivamente.
Não é novidade que as vitórias fazem bem às equipas, transmitem-lhes maior confiança. A qualificação para a Liga dos Campeões foi um tónico importante para a equipa agora dirigida por Jose António Camacho, que construiu uma goleada (escassa) no difícil terreno do Nacional, equipa que tem por hábito dificultar a vida aos «grandes». O Benfica entrou a mandar no jogo e criou a primeira situação de perigo logo aos dois minutos. Grande jogada de Di Maria (esteve em grande plano), boa assistência para Cardozo, mas este falha a finalização. O Benfica pressionava em busca do golo, o mesmo Di Maria, aos 15 m, obrigou Diego a defesa apertada, na transformação de um livre, até que, aos 17 m, o guarda-redes do Nacional comete uma fífia numa (má) reposição da bola em jogo, colocando-a nos pés de Cardozo, que aproveitou a «benesse» para inaugurar o marcador. O Nacional respondeu de imediato, equilibrou o jogo, mas só por uma vez criou perigo para a baliza encarnada, aos 31 m, quando Fellype Gabriel obrigou Quim a ceder canto.O técnico do Nacional mexeu na estrutura da equipa ao intervalo, mas em boa verdade a segunda parte foi de domínio do Benfica, traduzido em mais dois golos. Os reforços (Cardozo, Di Maria e Maxi Pereira) puxaram dos galões, como que a querer mostrar serviço, e o Benfica chegou facilmente à goleada, que peca por escassa. Também Rui Costa ajudou à festa encarnada ao facturar um golo de antologia. O maestro tirou vários adversários do caminho e rematou à entrada da área, colocando ponto final nas aspirações do Nacional.Aos 75 m, o guarda-redes Diego derrubou Maxi Pereira na área de rigor. Chamado a transformar a respectiva grande penalidade, Cardozo rematou forte com o pé esquerdo, sem hipótese de defesa. Até final, o Benfica ainda desperdiçou uma boa ocasião para chegar ao quarto golo (79 m): remate de Di Maria, Diego defendeu para a frente e Cardozo, na recarga, chutou para fora. Nos últimos minutos, Patacas ainda tentou o tento de honra do Nacional, mas Quim estava atento e afastou a bola para longe, com os punhos.

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