Mistica do Benfica

Chove? Faz frio? Faz calor? Que importa? Nem que o jogo seja no fim do mundo, entre as neves da serra ou no meio das chamas do Inferno. Por terra, por mar, ou pelo ar. Eles aí vão. Os adeptos do Benfica. Atrás da sua equipa... GRANDE, INCOMPARÀVEL EXTRAORDINÁRIA MASSA ASSOCIATIVA! É esta a MÍSTICA do Benfica!

Sport Lisboa e Benfica

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Reforço discípulo de Pelé

Para os adeptos do futebol português, o nome de Freddy Adu ainda se traduz em pouco mais do que “reforço do Benfica”. Mas para o futebol mundial, o nome de Adu significa muito mais: produto do sonho americano, menino querido da gigante Nike, prometido salvador do “soccer” nos Estados Unidos e um fenómeno futebolístico à espera de acontecer. Aos 14 anos, este ganês naturalizado norte-americano já era o mais bem pago futebolista da MLS, e foi com essa idade que foi “abençoado” por Edson Arantes do Nascimento, rebaptizado para sempre como... Pelé.Conheceram-se na gravação de um anúncio para uma multinacional de refrigerantes e a empatia foi imediata. Como Mozart“O pé esquerdo dele é fantástico”, disse na altura à Sports Illustrated, referindo-se igualmente à tenra idade com que deu os primeiros passos no futebol profissional: “É como Mozart, que começou aos 5 anos. Quando alguém é bom é mesmo bom. Deus deu a Freddy um dom para jogar futebol. Se estiver preparado, mental e fisicamente, nada nem ninguém o deterá.”São numerosos os pontos de contacto entre Pelé e Adu, afinal, também o brasileiro se estreou no Mundial da Suécia com 17 anos. E também com ele como com Adu se questionou a real idade do jogador de origem africana. Uma questão desarmada pelos documentos de Adu e por várias investigações que nunca provaram que o jovem fenómeno não fosse tão jovem assim.Sonho americanoFreddy Adu nasceu e cresceu em Tama, no Gana. Aprendeu a jogar futebol na rua. Quando tinha 8 anos, a mãe ganhou a chamada “lotaria para a carta verde”, a cobiçada licença de trabalho atribuída por sorteio a candidatos a emigrantes. Em 2003 tornou-se cidadão norte-americano, também graças ao talento futebolístico, entretanto descoberto por um olheiro de uma escola local.Uma porta abriu-se para um programa pré-olímpico e Adu aproveitou-a: a sua equipa ganhou um torneio de Sub-14 contra equipas europeias como a Lazio e a Juventus. Freddy foi o melhor jogador do torneio e o seu destino ficou traçado. Há anos que é seguido por alguns colossos do futebol europeu mas a MLS nunca abriu mão de um jogador que, esperavam, pudesse vir a ser o seu porta-estandarte. Contudo, o entusiasmo à sua volta esmoreceu, tendo ressuscitado fulgurantemente durante o Mundial Sub-20. E o Benfica, com “timing” perfeito, assegurou o concurso do “discípulo” de Pelé.

1 comentário:

Anónimo disse...

Também acredito em ti...quando este miudo começar a destilar o seu futebol pelos relvados Europeus, tal como fez contra o Celtic(tantas maldades), irá ser imparável.
E sim, o Presidente fez um excelente trabalho na contratação do miudo, simplesmente deixou a imprensa virada pra outros lados, ou totalmente em branco, e comprou na altura certa. Sem esquecer o profissionalismo que os Americanos teem no Desporto, que ficou bem patente no segredo que conseguiram guardar para a imprensa.